Talento em forma de
letra e música
Que as notas
da humildade e os tons da discrição acompanhem a produção deste texto. Por
outro lado, que não falte inspiração e, não custa pedir, um pouco de talento
para que, ao final, ele possa, minimamente, descrever a grandeza destes
artistas que nos emocionam com letras e melodias que nos acompanham por toda a
vida.
Não cabe
falar em preferências; em referências, talvez, mas mesmo elas estão ligadas ao
impacto que a obra de um compositor provoca, e isto é, em última instância,
próprio de cada pessoa. Unanimidades existem? Lennon&McCartney?
Roberto Carlos? Michael Jackson? Beethoven? Bach? Populares e talentosos, certamente, mas não agradam a
todos. E que bom que seja assim.
Nós, da
BarraMusic, somos apaixonados por guitarra e isto já dá uma pista dos nomes que
gostaríamos de colocar na lista dos grandes compositores. Claro que Eric
Clapton, Jimmy Page, Jimmy Hendrix e B.B. King são figurinhas fáceis no nosso
panteão, mas que tal aproveitar o Dia Mundial do Compositor para valorizar o
produto nacional, os grandes guitarristas brasileiros? O brilho da noite de
Celso Blues Boy? O puro êxtase de Frejat? As areias escaldantes de Lulu Santos?
Dos anos 80 até hoje. E sempre
Os anos 80
foram o auge dos três, mas os riffs das respectivas guitarras, os refrões e
letras marcantes ecoam em ouvidos de todas as gerações. Dos três, Celso Blues
Boys talvez seja o menos conhecido, mas não o menos talentoso. Bastam os
primeiros acordes de “O brilho da noite” para ser reconhecido na mesma hora. Sem
falar em “Blues Motel”, “Aumenta que isso aí é rock and roll” e outros
sucessos.
Lulu Santos
se reinventa a cada nova música, e sua lista de hits é incomparável. Frejat,
por muito tempo, teve o nome de Cazuza a sua frente, mas seu talento superou a
morte do insubstituível parceiro e fez com que trilhasse o caminho do sucesso
com ou sem o Barão Vermelho.
Bastam os
três para representar a galeria de grandes guitarristas/compositores
brasileiros? Lógico que não! Por isso, ficam aqui todos os pedidos de
desculpas possíveis a quem não foi citado. Se o texto fosse sobre o “mês
mundial do compositor” talvez conseguíssemos falar de todos. Esperamos que
tenha valido a tentativa de homenageá-los.