Blocos temáticos
By Anônimo - 10:15
Samba no pé, rock, jazz e outros ritmos na cabeça
Requebrar ao som dos Beatles, evoluir no compasso de Roberto
Carlos, levantar os dedinhos no ritmo de Raul Seixas, sambar no pé com a poesia
de Chico Buarque. Já foi o tempo em que bloco de carnaval era sinônimo de samba
e marchinhas. Há alguns carnavais, os chamados blocos temáticos atraem quem
gosta da folia, mas prefere brincar embalado por músicas do seu artista
preferido ou de nomes consagrados fora das hostes carnavalescas. A BarraMusic dá nota 10 para a diversidade.
O Mulheres de Chico, a princípio integrado somente por admiradoras
de Chico Buarque, se intitula o pioneiro entre as agremiações temáticas e já
abre o seu desfile para todos que queiram ouvir “Construção”, “Cálice”, “As
Vitrines” e outros clássicos repaginados.
Improviso, ritmo e harmonia,
características esperadas em qualquer bloco, não faltam ao Afrojazz, que faz
apresentações em parceria com o Rio Maracatu. No repertório, canções de Hermeto
Pascoal e Moacir Santos ganham releituras com misturas de jazz e batucadas.
Vale conferir.
All
you need is bloco
Com multidões conquistadas em São
Paulo, Vitória e Belo Horizonte, o Sargento Pimenta não esquece as suas origens
e continua desfilando e agradando em cheio no Rio, onde costuma se apresentar
no Aterro do Flamengo. Em janeiro, o bloco fez um show no Rio Scenarium, na Lapa,
com casa cheia, o que promete se repetir em todos os seus desfiles. O
repertório é uma consagrada mistura dos maiores hits dos Beatles com bateria de
escola de samba, o que garante animação por diversas horas.
Sem o gigantismo do grupo que
homenageia o quarteto de Liverpool, o Não Deixe o Rock Morrer vem crescendo e
tem tudo para repetir o sucesso dos últimos anos graças à fórmula de tocar os
maiores clássicos do rock em ritmo de samba. Seu desfile arrastou mais de 10
mil pessoas na segunda de carnaval, em Botafogo.
New Kids on the Bloco, Toca Raul! e
Terreirada Cearense são outros blocos que inovam no repertório, mas mantêm a
tradição de arrastar multidões pelas ruas do Rio. Quem ganha são os foliões.
Evoé, Momo!
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